domingo, 12 de maio de 2013

OVNIs ‘voam nos nossos céus’, diz major da Força Aérea dos EUA


Um ex-major da Força Aérea dos EUA com 5 mil horas de voo descreveu em detalhes o encontro com um OVNI (objeto voador não identificado), dizendo a ex-membros do Congresso norte-americano, numa audiência sobre avistamentos de extraterrestres, que ficou interessado por OVNIs desde essa experiência.

“Essas naves espaciais ocasionalmente percorrem nossos céus e minha teoria é que elas têm vindo aqui há milhares de anos”, disse o Major George Filer III a 3 de maio, último dia da ‘Audiência Cidadã de Divulgação’, um evento de uma semana no Clube Nacional de Imprensa em Washington DC, EUA.

Filer foi uma das 39 testemunhas que deram depoimentos durante a audiência, incluindo ex-oficiais das forças armadas dos EUA, agências federais, pesquisadores, académicos e cidadãos comuns.

Ex-oficial da inteligência da Força Aérea, Filer era um piloto norte-americano estacionado na Base Sculthorpe RAF na Inglaterra em janeiro de 1962.
Ele estava reabastecendo aeronaves de combate a cerca de 30 mil pés sobre o Mar do Norte quando foi notificado pelo Controle de Londres que o radar tinha detectado um OVNI.

Era em torno do pôr do sol e uma noite clara quando ele se dirigiu ao local do objeto, cerca de mil pés sobre uma área perto de Oxford e Stonehenge, disse ele.

Filer disse que podia sentir a adrenalina quando seu avião-tanque KB-50J ultrapassou o que ele chama de linha vermelha de velocidade máxima para chegar lá.
Ele conta que a torre de controle em Londres havia limpado a área e contava regressivamente a distância de aproximação.

Numa apresentação escrita na audiência, ele descreveu a experiência como se segue:

“Eles narravam a distância de aproximação, 60 e 40. A cerca de 30 milhas, meu Radar APS-23 detectou o OVNI pairando à frente.”

“Foi um sinal de radar excepcionalmente grande fazendo-me pensar numa grande ponte ou navio.
A nave era maior do que qualquer coisa que eu tivesse visto antes no ar.
Isso me fez lembrar o retorno de radar da Ponte de Brooklyn de 1,83 km ou o Estuário de Forth Bridge na Escócia (de 2,53 km), ao longo de uma milha de comprimento.”

“O contorno era nítido e sólido em comparação com a imprecisão de uma nuvem de chuva.
Achei que a nave fosse feita de aço ou metal sólido.
Voávamos a umas 425 mph quando nos aproximamos a cerca de 10 milhas, então, o OVNI aparentemente percebeu que estávamos interceptando”, disse ele.

“Era uma noite escura; só podíamos ver uma série de luzes turvas diretamente à frente, semelhante a um navio de cruzeiro no mar.
Agora, apenas 5 milhas nos separavam.
De repente, o OVNI pareceu ganhar vida, as luzes brilharam intensamente e ele acelerou como no lançamento de um foguete espacial descolando à noite.”

“Vimos muitas luzes brilhantes e a aceleração fantástica, pois ele subiu quase reto e subitamente se foi.
Eu soube que essas naves enormes são chamadas de naves-mãe, porque como um porta-aviões elas transportam naves-disco menores.”

“Perguntamos ao Controle de Londres se eles tinham algum lançamento de foguete na região.
O Controle de Londres parecia tão desapontado como nós.
O controlador disse, ‘Não há lançamento de foguetes naquela área, obrigado pela intercepção, agora você está liberado para retornar a sua missão.’”

Atenção da realeza

Filer disse que o incidente não ganhou grande atenção, embora ele o tenha recordado em seu registro de voo e sido mencionado no dia seguinte nas operações.
Porém, poucas semanas depois, ele e sua equipe receberam um convite para jantar com o Príncipe Phillip, Duque de Edimburgo, que havia manifestado interesse na sua experiência.

“Cerca de sete de nós se sentaram em volta de uma mesa para discutir OVNIs.
O Príncipe Phillip foi muito gentil e amigável.
Ele estava muito interessado na nossa interceptação e assumimos que ele também tivesse sido informado pelo Controle de Londres porque a Força Aérea dos EUA não parecia ter qualquer interesse”, disse Filer em seu depoimento escrito.

Quando ele perguntou ao consorte real da Rainha Elizabeth II por que ele estava interessado, o Príncipe Phillip lhe respondeu, “Meu tio que me criou, Earl Mountbatten, viu OVNIs de perto quando esteve na Marinha.”

Filer contou que o Príncipe Phillip lhe disse ter interrogado tripulações que interceptaram OVNIs “em muitas ocasiões”.

Filer disse que pesquisa o tema dos OVNIs há muitos anos e acredita que os extraterrestres têm visitado o planeta Terra há milhares de anos.

Ele se referiu às estruturas arqueológicas esculpidas no solo chamadas cursos, que são encontradas em toda a Inglaterra, e acredita que se assemelhem a forma das naves-mãe OVNIs.

“O complexo de Stonehenge e Silbury Hill na Inglaterra pode de fato representar visitações de uma raça alienígena num passado distante”, disse ele.

Filer teve outra experiência com uma nave extraterrestre enquanto estava na Força Aérea dos EUA, segundo os organizadores da Audiência Cidadã de Divulgação, mas ele não a discutiu no evento. Atualmente, ele é diretor regional da ‘Mutual UFO Network’ (MUFON), uma organização voluntária sem fins lucrativos que foi criada em 1969 para registrar e estudar os OVNIs.
Ele também produz um boletim informativo semanal sobre OVNIs, chamado ‘Filer’s File’.

O Major George Filer III quando piloto da Força Aérea dos EUA por volta da época que teve seu primeiro encontro com um OVNI (Cortesia do Major George Filer III)

Por Shar Adams
http://www.epochtimes.com.br

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