sábado, 12 de abril de 2008

FRAUDES FOTOGRÁFICAS E VIDEOGRÁFICAS









Até 1960, a fotografia era considerada a melhor prova da existência dos discos voadores. Mas, se a técnica fotográfica evoluiu, também as técnicas de fraudar evoluíram, e muitas destas técnicas fraudulentas foram descobertas, além de erros de interpretação de um fenômeno qualquer conhecido. Infelizmente, em tudo onde existe o ser humano, existe também a fraude. A Ufologia não é exceção, o que, conseqüentemente, leva as fotografias ao descrédito popular. Temos uma estimativa de aproximadamente 50.000 fotos de discos voadores que circulam no meio ufológico, mas as pesquisas revelaram que aproximadamente 90% (alguns pesquisadores encontraram até 95%) nada tem a ver com o Fenômeno UFO. Por ser uma porcentagem muito alta, as fraudes e os erros de interpretação fazem parte de um capítulo único na Ufologia, onde sofisticadas análises e equipamentos especiais são imprescindíveis para se ter um alto grau de confiabilidade no resultado, seja ele positivo ou negativo.


Existem dois tipos de fraudes fotográficas: a inconsciente e a consciente. A inconsciente, ou sem má-fé, é aquela em que a pessoa crê ter fotografado um disco voador, visível ou invisível na hora da foto. Visível quando envolve algum evento físico ou luminoso na atmosfera e observado pelo fotógrafo, e invisível quando não é observado pelo fotógrafo e só aparece após a revelação da foto. A consciente, ou com má-fé, é aquela preparada pelo fotógrafo, através dos vários processos técnicos que a fotografia permite. Essa é mais perigosa, porque normalmente o autor da fraude insiste em manter sua história, com isso dividindo a opinião pública que acompanha a Ufologia, tomando-a mais polêmica do que normalmente é. As razões que levam uma pessoa a fraudar fotos de discos voadores e publicá-las como autênticas são as mais diversas:


01 – Simples deboche da Pesquisa Ufológica (ou dos Ufólogos).
02 – Simples brincadeira entre os amigos.
03 – Teste para verificar a eficiência dos Ufólogos.
04 – Prestígio entre os amigos e Ufólogos.
05 – Interesses monetários, quando se vende os negativos para veículos de comunicação, etc...



ALGUNS TRUQUES FOTOGRÁFICOS



Dentre os truques fotográficos mais comuns, usados com má-fé para falsificar fotografias ufológicas, encontram-se as técnicas de fotomontagem e dupla exposição, retoques em positivos (fotos) e negativos, manchação química no negativo, suspensão de pequeno modelo à frente da câmara (normalmente pendurado por fios finos), objetos arremessados para o ar e fotografados a seguir, pinturas em vidros com posterior fotografia sobre um quadro real, exposição demasiada do filme sobre objetos comuns em movimento, efeitos com luminárias, efeitos com raios laser, reflexos em lentes (da câmara), reflexos em vidros e janelas, eventos e máquinas aéreas comuns, manufaturadas (balões, objetos tripulados, aves, armas secretas em teste), eventos ou fenômenos de ordem astronômica (satélites, meteoritos, astros, planetas), fenômenos atmosféricos e climáticos (nuvens lenticulares, camadas de inversão térmica, aurora boreal ou austral, nuvens noctilucentes, relâmpagos incomuns, fenômeno Parélio, fogo de Santelmo, Parasselênio, fogo fátuo, energia telúrica, etc...), efeitos parapsicológicos, fogos pirotécnicos e diversos outros fenômenos. Para que se conheça realmente algo mais aprofundado sobre fotografia ufológica, reconhecendo e separando o verídico do duvidável, do falso ou do suspeito, é necessário uma abordagem resumida sobre cada um dos efeitos ou fenômenos que podem levar, voluntária ou involuntariamente, alguém a obter uma foto ufológica inverídica. Após tal análise, passaremos a expor quais os cuidados necessários que se deve tomar no trato de fotografias ufológicas e quais as técnicas usadas e recomendadas ao ufólogo, ou ao leigo, para certificar-se da validade ou não de um determinado retrato.


FOTOMONTAGEM E DUPLA EXPOSIÇÃO – Este fenômeno ocorre quando o fotógrafo obtém uma foto de uma paisagem qualquer, normalmente tendo árvores focalizadas da metade para baixo e o céu limpo da metade para cima. Nesse quadro ele bate a foto de um modelo com forma discóide, tendo somente o céu limpo como fundo. O fotógrafo utiliza 2 fotos por problemas de foco: uma quando o ambiente está longe e outra quando o objeto está perto. Depois de revelar os dois negativos, devidamente posicionados, as duas imagens são sobrepostas no mesmo papel fotossensível, tendo como resultado o ambiente e o modelo focalizados na mesma foto. Essa técnica também é usada utilizando-se as 2 fotos iniciais em slides, projetando os dois em uma única tela ao mesmo tempo, utilizando-se de 2 projetores. Após posicionar as 2 imagens corretamente. Outro processo é o de dupla exposição no mesmo negativo quando a pessoa fotografa o ambiente e depois o objeto em cima de um único negativo. Após a revelação tem-se a foto do conjunto. O técnico de laboratório fotográfico, tendo bons equipamentos em mãos, usando a imaginação e a habilidade na construção de modelos, pode conseguir resultados surpreendentes. Um simples buraco oval em um cartão, colocado no ampliador fotográfico e projetado fora de foco no papel fotossensível, pode conseguir o resultado de uma foto que facilmente pode passar como um disco voador luminoso, fotografado à noite contra o céu escuro. A análise da granulação, das sombras e dos negativos permite, no entanto, detectar esse tipo de fraude.


RETOQUES NAS FOTOS E NOS NEGATIVOS – A pessoa faz uma foto qualquer, previamente preparada. Logo após ter a foto revelada, ela faz um desenho sobre a foto ou a retoca (uma nuvem por exemplo) e em seguida bate uma foto da foto retocada. Na Ufologia temos um caso em que uma pessoa colocou um botão sobre a foto e pintou a sombra no solo, depois bateu outra foto do conjunto. A foto original foi feita de dentro de um avião e, com a sobreposição do botão, parece uma nave voando e projetando a sombra no solo. A análise do negativo também é importante, porque com o auxílio de um pequeno estilete ou um simples alfinete, uma pessoa pode rasurar a película gelatinosa do filme, ou até furar, causando efeitos curiosos. O próprio processo de revelação automática, às vezes, rasura acidentalmente os negativos na hora da revelação. Em laboratórios com processos manuais, a marca da pinça que o técnico usa para mudar o filme de um produto químico para outro, as vezes, chega a riscar a película com uma forma discoidal bem sugestiva. A análise do negativo, da foto e da granulação pode detectar a rasura.


MANCHA QUÍMICA NO NEGATIVO – Nos laboratórios onde normalmente são reveladas as fotos, é muito comum algum tipo de produto químico respingar, acidental ou propositalmente, sobre o negativo e causar uma mancha redonda ou oval. Numa foto aparece um lindo disco voador. Como é conhecido no meio ufológico que o disco voador tem a capacidade de, as vezes, ser invisível ao olho humano (embora detectado pela emulsão fotossensível do filme), a pessoa que não viu nada de anormal na hora da foto, e após a revelação vê impressa na sua fotografia uma imagem sugestiva, passa a acreditar que inesperadamente fotografou um disco voador. A análise do negativo detecta qualquer tipo de mancha de produtos químicos.


OBJETO SUSPENSO POR UM FIO – Normalmente, nesse caso, a pessoa fabrica um pequeno modelo com material leve, ou utiliza um objeto conhecido como tampa de panela, bacia, calota de automóvel, bandeja, prato de papelão, etc..., que é fixo por um fio de linha fina, ou de cor azul celeste, e pendurado em um suporte qualquer. A análise do foco e das regulagens da máquina fotográfica é importante para a determinação deste caso.


OBJETO JOGADO PARA O AR – Os mesmos objetos descritos no item anterior podem ser jogados para o ar e fotografados. Normalmente a pessoa faz uma série de fotos deste tipo e só seleciona as melhores para divulgação. A análise das regiões tremidas na foto é importante, porque teremos o ambiente sempre fixo e o objeto sempre em movimento. O fotógrafo pode deixar a máquina fixa ou acompanhar o movimento do objeto. Consequentemente, o ambiente ou o objeto terá as bordas levemente distorcidas, ainda mais levando-se em conta que o objeto é pequeno e está relativamente próximo da máquina fotográfica. A ampliação de uma dada foto de disco voador permitiu identificar que esta não era de um disco realmente, mas um disco fonográfico, onde se via o selo do produtor e o furo central...


PINTURAS EM VIDRO – É comum a pessoa desenhar um disco voador em uma placa de vidro plana e incolor. Ela escolhe um ambiente qualquer de fundo e coloca o vidro entre a máquina fotográfica e o ambiente. Assim se faz a foto. As análises da foto, do negativo e do local são imprescindíveis neste caso. Analisem bem o foco, pois provavelmente o ambiente estará em foco e o "disco voador" não, ou vice-versa.


TEMPO DE EXPOSIÇÃO LONGO EM OBJETOS COM MOVIMENTO – Neste caso, a pessoa fixa a máquina fotográfica em um tripé e dá um tempo de exposição longo (1 a 20 s), sobre um objeto em movimento, tendo o ambiente de fundo fixo. O objeto pode ser um avião, um balão, uma ave, um meteoro, etc... Nas fotos diurnas há necessidade de filtros atenuadores de luz devido ao tempo de exposição, que pode velar totalmente o filme. A análise das características da foto e da máquina permitem qualificar corretamente os efeitos utilizados.


EFEITOS COM LUMINÁRIAS – Utilizando os recursos da máquina fotográfica, variando as regulagens, principalmente tendo a fonte de luz totalmente fora de foco, pode-se obter efeitos surpreendentes, conforme o ângulo utilizado. A análise das características deste tipo de foto e da máquina fotográfica usada, determina os efeitos utilizados. O formato do diafragma interno da máquina também é verificado.


EFEITOS COM RAIOS LASER – Pequenos modelos em acrílico, quando iluminados por raios laser, causara efeitos interessantes. Também a luz do laser, retratada sobre um painel por prismas óticos, causa efeitos luminosos que podem facilmente ser registrados em fotos. O processo atual de holografia permite até se projetar imagens tridimensionais em um dado ambiente.


REFLEXO NAS LENTES DA OBJETIVA – As lentes da objetiva da máquina fotográfica normal podem ter até 7 tipos diferentes de aberrações óticas, sendo a mais comum a aberração esférica que forma um halo colorido ao redor da imagem, e a aberração "coma" ou "cauda de cometa", que forma uma imagem luminosa simétrica em relação a um foco de luz intenso. Normalmente, ocorrem reflexões luminosas nas várias lentes da objetiva da máquina que acabam atingindo o filme com uma característica própria. Esse tipo de reflexo não é visível na hora da foto e só aparece após a revelação. Esse efeito acontece normalmente com tempos longos de exposição, máquina com tripé, diafragma totalmente aberto, foco infinito, ambiente com um ou vários focos de luz intensa (Sol ou holofotes) da metade da foto para baixo, ou tendo da metade para cima da foto o céu quase sempre escuro. De acordo com o ângulo visual do foco de luz intensa, a aberração do tipo coma terá as mais diversas formas: redonda, cilíndrica, oval, etc... A análise da foto envolvendo a simetria, as aberrações e as cores das fontes de luz permitem, facilmente, identificar tratar-se ou não de um simples reflexo.


REFLEXOS EM VIDROS DE JANELAS – O simples reflexo de uma luminária acesa em um vidro liso e incolor de uma janela, tendo um ambiente qualquer como fundo, pode mostrar em uma foto a forma típica discoidal. A análise do local neste caso é importante.



FILMAGENS



Nas filmadoras também pode acontecer acidentes e fraudes. O engano mais comum são pequenos insetos ou pequenas partículas que passam em alta velocidade perto da objetiva da máquina, quando o foco está para o infinito. Esses acidentes ficaram conhecidos como "rods", ou simplesmente bastões ou bastonetes. É fácil verificar pois o ambiente estará em foco e o "rod" estará fora de foco. Podemos reproduzir isso facilmente através da obliteração solar, o que consiste em fixar a filmadora em um tripé e virar na direção do Sol, tomando o cuidado de esconder o Sol com o auxílio do bico do telhado de uma casa, uma árvore, etc...



ANÁLISES FOTOGRÁFICAS E VIDEOGRÁFICAS



Dentro da questão ufológica, deve-se utilizar todos os instrumentos disponíveis para se obter melhor quantidade de informações sobre a origem e natureza das naves que insistentemente são flagradas cruzando os céus do planeta. Entretanto, os vestígios de suas passagens considerados como "matéria prima" da Ufologia são raros. Entre esses vestígios, as fotografias e as filmagens são uma das melhores fontes de informação sobre tais civilizações que nos observam tão ininterruptamente, desde que bem interpretadas.


Após vários anos de pesquisa da problemática que envolve o fenômeno Ufológico, já não temos qualquer dúvida de sua existência real. Porém, após todos estes anos, também pudemos concluir que muita coisa que se publica na imprensa nacional e internacional, a respeito do assunto, corresponde a fatos sensacionalistas, imediatistas e, até mesmo (as vezes até muito freqüentemente), falsos. Destes fatos, normalmente apresentados como verídicos e, até mesmo, defendidos por seus protagonistas, as fotografias ufológicas têm sido uma fonte especial de surpresa em nossas pesquisas. A fotografia é uma invenção relativamente recente, tendo sido criada no inicio do século 19, recebendo constantes melhorias e aperfeiçoamento desde então. As fotografias ufológicas, no entanto, começaram a surgir bem mais recentemente, tão logo o invento passou a tomar-se popular e, quanto mais usado mundialmente, ao longo da história fotográfica, tanto maior é o número de fotos ufológicas que passam a compor os arquivos especializados em todo o globo.


Logo no início do século, em 1907, foi realizada em Basle, Suécia, a primeira foto ufológica de que se tem notícia, retratando uma bola luminosa, de diâmetro estimado em cerca de 3 metros, cuja origem ainda não foi totalmente esclarecida. Alguns pesquisadores relacionam essa foto com o evento conhecido no folclore brasileiro com "M' Boi Tatá" ou "Mãe D'ouro", provavelmente uma pequena nave que normalmente tem em seu interior dois ou três ufonautas (tripulantes dos UFOS) de aproximadamente um metro de altura. Outros pesquisadores acreditam que a foto está ligada a um fenômeno de origem parapsicológica, envolvendo uma formação plasmática. Há, ainda, outros que acreditam tratar-se de um simples defeito na emulsão fotográfica. Como não tivemos acesso ao negativo original da foto, nada podemos dizer sobre o que, realmente, mostra a foto em questão. Há quem diga que a primeira foto de um UFO foi realizada no fim do século passado.


Após a Segunda Grande Guerra Mundial, as indústrias de máquinas fotográficas desenvolveram modelos mais práticos e acessíveis ao público, possibilitando o surgimento de grande quantidade de fotografias de discos voadores. Fotografar um disco voador é apenas uma questão de estar com a máquina fotográfica no local e hora certa, juntamente com uma boa dose de sorte, no entanto. Idem para as filmagens, que atualmente, nos últimos anos, as pessoas tiveram mais acesso, e consequentemente, hoje ocorrem mais filmagens do que fotos.



CUIDADOS NAS ANÁLISES FOTOGRÁFICAS



Todo pesquisador da temática ufológica, esteja ele especificadamente trabalhando com fotografias de UFOS ou não, deve considerar uma série de cuidados básicos ao trabalhar com tais fotografias. Esse capítulo da pesquisa ufológica representa, devido a variedade de condições e características do material usado, um dos quais o ufólogo deve tratar com o maior cuidado, em virtude do surgimento de eventuais falhas técnicas em análises, mesmo que cautelosamente executadas. Como todo esforço e atenção em cada detalhe são imprescindíveis para que se obtenha bons resultados analíticos, qualificativos e quantitativos, sugerimos aos estudiosos do fenômeno UFO que tomem os seguintes cuidados:


01 – Examinar a foto e o respectivo negativo.
02 – Examinar as fotos, e também os negativos, realizadas antes e depois da foto em questão.
03 – Examinar a máquina fotográfica, a lente objetiva, o campo visual, a sensibilidade do filme, regulagens como velocidade, abertura, foco, etc.
04 – Examinar os acessórios utilizados, como pára-sol, filtros especiais, flash, etc.
05 – Examinar o local onde foi obtida a foto, verificando a posição do Sol, o horário, as sombras, etc..., durante a exposição.
06 – Tomar o depoimento do autor da foto com o máximo de detalhes.
07 – Com todos os dados em mãos, deve-se fazer os cálculos de ótica, verificando se coincidem com a foto e o depoimento do fotógrafo. Certamente será necessário o uso de equipamentos auxiliares para as análises de granulação de imagem.
08 – Se o pesquisador não conhece as técnicas fotográficas, em profundidade, é aconselhável pedir auxilio a um especialista.
09 – Cuidados similares devem ser tomados em relação às filmagens.



ANALISADORES DE IMAGENS DISPONÍVEIS



Em um laboratório fotográfico, temos que dispor de vários equipamentos necessários às análises das fotos. No mínimo, precisamos de um bom ampliador para "closes" do objeto. Revelações especiais com subexposição e superexposição, associadas com filtros padrões, permitem realçar alguns detalhes de fotos em análise. Um bom microscópio também permite analisar detalhes de granulação do filme, verificando casos de dupla exposição, manchas químicas, retoques no negativo, etc... Existem outros equipamentos que têm função específica em tipos de análises especiais, mas sem dúvida, o melhor equipamento é o analisador de imagens computadorizado.


Através de uma câmara comum de TV, a imagem da fotografia é convertida em um sinal de vídeo; a seguir, os pulsos elétricos do sinal de vídeo são convertidos em linguagem de computador pelo digitador. O computador recebe os sinais do digitador e converte tal informação elétrica em pequenos microquadrados chamados "pixels". O número de pixels será proporcional à capacidade do computador. Por exemplo, podemos dividir o eixo horizontal em 800 colunas e o eixo vertical em 600 linhas, obtendo 480.000 pixels. Cada pixel terá o seu valor de tonalidade cinza correspondente à cor original da foto. Normalmente os tons de cinza são divididos em 256 partes, desde o 0 (máximo preto) até o 255 (máximo branco). Todos esses valores são registrados na memória do computador, formando uma falsa matriz tridimensional. Através de programas apropriados podemos comparar os tons de cinza de um pixel com os tons de cinza dos pixels adjacentes, ou mesmo trabalhar com esses tons de cinza matematicamente. As sub-rotinas utilizadas normalmente são:


01 – Supressão de contraste.
02 – Expansão de contraste.
03 – Realce das bordas.
04 – Filtragem especial.
05 – Fatoração das bordas ponto-a-ponto.
06 – Alta resolução (Laplace).


Esses programas de computador, nas análises das imagens das fotos, permitem visualizar detalhes que normalmente são invisíveis a olho nu. O olho humano vê muito bem os altos contrastes mas não vê os baixos contrastes. Os programas permitem verificar, por exemplo, se o objeto é ou não tridimensional, se tem luz própria ou se reflete a luz solar, se tem algum fio fino de sustentação, se a iluminação é regular ou irregular, quando comparada como ambiente, se a imagem tem consistência ou não, etc... O programa mais importante é a fatoração da borda ponto-a-ponto, pois permite determinar a distância e o tamanho do objeto. Quanto mais distante está o objeto, maior será a quantidade de ar entre o objeto e a máquina fotográfica. Essa "parede" de ar é registrada na foto em baixo contraste, a qual denominamos de distorção atmosférica, que não é perceptível a olho nu. Com o computador podemos realçar esses detalhes, sendo possível calcular a distância do objeto e, consequentemente, seu tamanho, inclusive com uma precisão relativamente alta.


Em todas as partes do mundo, os órgãos oficiais e centros de estudos que utilizam métodos científicos nas análises dos eventos ufológicos e fotografias de discos voadores encontraram uma grande porcentagem de ocorrências que nada tem a ver com esse grande enigma, e sim com fraudes e erros de interpretação. Mas o mais importante é que restam milhares de casos que a ciência não consegue explicar, que se enquadram perfeitamente dentro do fenômeno global dos UFOs. Essa porcentagem, ainda que pequena, aplicada ao número de casos ocorridos em todo o planeta, representa uma quantia muito grande.


Nesses 54 anos de pesquisas científicas, através das análises de eventos ufológicos, pela descrição das naves e dos ufonautas pelas testemunhas, pelas várias informações que as testemunhas ou vítimas disseram serem revelações desses humanóides, chegamos à conclusão mais provável de que representam civilizações de origem extraterrestre, de fora do nosso sistema solar, procedentes de outros sistemas estelares, da nossa imensa galáxia, a Via Láctea (ou de outras).


A maioria dos astrônomos admite presentemente a existência de vida em outros sistemas estelares, tanto que gastam fortunas em projetos que envolvem inúmeros radiotelescópios, na esperança de que dentro em breve possamos receber um sinal inteligente de algum local distante do Cosmo, apenas para confirmar que não estamos sós neste imenso Universo!


http://www.portalufonet.com/cursos_ufologicos/fraudes_fotograficas_e_videograficas.htm





Sex, 11 de Abr de 2008 5:51 pm




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1 comentário:

  1. Nuno,

    Muito boa a sua matéria, mas o texto ficou faltando partes, foi cortado. Talvez fosse interessante exclui-la e publicá-la novamente.

    Abraços.
    Manoel

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